Saúde baseada em evidências

Sabe quais são as doenças que mais matam e o que fazer já

Foque no que mais pesa: coração, câncer e metabolismo • Mini-rotina 7 dias para medir, mover, comer melhor e dormir bem • Rastreamentos guiados por idade/história • Sinais de alerta? Procure ajuda

25 de set de 20256 min de leituracheckupFonte: Resumo clínico interno
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O panorama: as doenças que mais matam — e o que fazer já (35+)

Depois dos 35, o risco concentra-se em poucos grupos: cardiovasculares, câncer e condições metabólicas (pressão alta, colesterol elevado, resistência à insulina). A boa notícia: foco nos “grandes motores” do risco traz o maior retorno prático.

Por que importa

  • Direciona seu tempo e esforço para as alavancas de maior impacto.
  • Ajuda a criar rotinas semanais que reduzem risco de forma consistente.
  • Evita exames e mudanças desconexas que pouco mudam o panorama geral.

O que é

É uma abordagem que prioriza fatores modificáveis e rastreamentos com melhor relação custo–benefício para o público 35+. Na prática: controle de pressão arterial, perfil lipídico (LDL, HDL, triglicerídeos), glicemia/HbA1c, peso/cintura, tabagismo/álcool, atividade física, sono e rastreamentos oncológicos guiados por idade e histórico familiar (ex.: colo do útero, mama, próstata, intestino). O objetivo é reduzir risco cumulativo ao longo dos próximos anos, não “zerar” risco.

Evidências em 3 pontos

  • Grande parte dos eventos cardiovasculares e metabólicos relaciona-se a hábitos e marcadores controláveis.
  • Combinar estilo de vida com acompanhamento periódico de marcadores tende a gerar melhor resultado do que intervenções isoladas.
  • Constância semanal (pequenas ações repetidas) supera mudanças drásticas e curtas.

Benefícios e limitações

Benefícios: clareza de prioridades, menor dispersão, progressos visíveis em semanas.
Limitações: necessidades individuais variam; histórico familiar e condições prévias podem exigir ajustes; rastreamentos complementam (não substituem) avaliação clínica.

Mini-rotina de 7 dias

  • Segunda — Medidas de base: confira pressão (em casa, em repouso), anote cintura/peso; se tiver pedidos recentes, colete lipídios e glicemia/HbA1c.
  • Terça — Movimento diário: 20–30 min de caminhada vigorosa ou bike; suba escadas sempre que possível.
  • Quarta — Prato inteligente: metade legumes/verduras, ¼ proteína, ¼ carboidrato de qualidade; sobremesas e bebidas açucaradas só em ocasiões pontuais.
  • Quinta — Força: treino de resistência (peso corporal, elásticos ou academia) 30–40 min.
  • Sexta — Sono como ativo: ancore o horário de acordar; luz natural de manhã; cafeína até o meio-dia.
  • Sábado — Planejamento: organize compras e 2–3 refeições base ricas em fibra (leguminosas, integrais) para a semana.
  • Domingo — Rastreamentos: agende, conforme idade/história familiar: preventivo ginecológico/urológico, mama, pele e intestino. Revise vacinas.

Quando procurar ajuda

  • Dor no peito em aperto/que irradia, falta de ar em repouso ou palpitações persistentes.
  • Fraqueza/sensação de formigamento súbito em um lado do corpo, fala arrastada ou confusão súbita.
  • Pressão muito alta com sintomas (dor de cabeça intensa, visão turva) ou glicemia muito alterada com mal-estar.

Conteúdo informativo — não substitui avaliação médica.

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